Melhor Dia Sempre

Em um passado muito distante

Ola sou Afonso Resende, um prazer tá aqui para contar um pouco da minha vida para vocês . Uma história que para mim ficaria sem sentido sem citar a gratidão à Deus e a minha família, que fizeram de tudo para que esse momento se tornasse realidade.
Começou em 1982 no judô, com 5 a de idade, sempre no começo mamãe levava e buscava , além de ser perto do colégio que estudava, até ai estava tranquilo.
Entrei porque era hiperativo e não parando quieto , o sensei Ribamar disse que daria um jeito. Detalhe que mesmo assim agitava qualquer ambiente ,a ponto de colocar o quimono na mochila do colégio e vestir no recreio, “desfilando” a nova fase. Isso já dá para entender o tanto que “causava” desde pequeno.
Era tão pequeno que nem lembro do episódio, quem não esquece foi minha mãe que foi chamada para comunicar o acontecido, já que causou grande alvoroço no recreio.Custo até hoje acreditar que tive essa idéia, aos 5 anos burlei percepção da minha mãe e concluindo que não era normal desde pequeno,haja visto que dou trabalho desde os 5 anos…
Com 10 anos fui para o primeiro campeonato brasileiro infantil-juvenil que tinha sido realizado até então em 1987.
Lá meu pai foi influenciado para mudar de academia, uma melhor só que em Vitória.
Já no ano seguinte, pegava 2
ônibus para treinar em outra cidade , dando início a minha  1ª superação.
Essa “função “ para treinar judô em outra cidade, aos poucos foi me desmotivando, tanto que passei anos rendendo pouco nos no esporte e pedi para sair, mas meu pai foi enfático:
-não vai parar ,um dia você irá me agradecer.
E lá em casa quando meu pai fala não é NÃO. E fui empurrando o esporte até 1992, curiosamente quando inaugurou a Terceira Ponte(encurtando o trajeto para 20 minutos, muito diferente dos mais de 1ª hora anteriormente , ficando muito mais fácil.
Peguei gosto pelo esporte, haja vista que voltei a vencer nas competições e viajar para o brasileiro, dispertando ali a vontade de andar de avião

A ponto de 1994 passar pelo melhor momento no esporte com o meu desempenho sendo reconhecido ,a ponto de ser patrocinado pela prefeitura de Vitória, através da lei Jaime Navarro de Carvalho para treinar.
Receber salário para praticar a modalidade  era perfeito, mas a responsabilidade aumentada pela idade e o vestibular interrompeu o “hobby”.
Lá em casa quando meu pai fala não…
Até que em 1997, a pedido do meu professor, entrei num campeonato para ajudar minha academia.
Foi quando fiz a final da competição e saiu o podium no jornal, com o jornal na mesa foi batata:
– Vc lutou? O que tínhamos combinado?
Caiu a casa ! Como não passei na universidade federal, tive a opção de fazer administração na minha cidade, que além de ter mais haver comigo, davam desconto por ser competidor, no caso vencendo o estadual universitário.
Nessa época a “moda” ganhava espaço, e por mais que fosse um trabalho pouco desenvolvido no estado, a faixa preta me exímia de qualquer gozação.
Quando me formei em 2002, já tinha uma notoriedade na profissão , foi quando senti necessidade de saber aonde chegaria com essa “história e comuniquei ao meu pai do interesse de viajar , logo após o término da faculdade e veio a resposta :
-crente que você ia começar uma pós graduação, você fala para mim que quer sair de casa para ser modelo?
-Se quer vá, mas eu não concordo!
Achei que iria proibir, como não o fez,fui na hora!
Falei com minha agência do ES que tinha o mesmo nome , para ligar para o Rio comunicando que um modelo da sua agência estaria indo para lá.
Chegando no Ford Rio fui todo confiante:
– Olá sou afonsoresende do Espírito Santo , acho que o Pietro ligou para dizendo que vira.
-não ninguém ligou!
Com isso não tive outra reação:
Então prazer meu nome é Afonso Resende( sou modelo e queria trabalhar com vocês!
Fizeram uma reunião rápida e me admitiram na agência.
Foi mais de um mês até receber uma ligação do amigo que acabara de conhecer na viagem de reveillon para o sul.
-Afonso o que você está fazendo aí no Rio de Janeiro ? Modelo tem que ser em São Paulo, aliás as o único lugar no Brasil.
Logo pensei, apertado aqui, apertado lá!
Ele falou com a amiga que morava em los Angeles, para ligar para a agência dar uma oportunidade para um amigo dele que estava indo para lá.
Daí ela fez a conexão com a “Marylin”, na época a melhor agência do Brasil , dizendo que um amigo dela estava indo para lá, se pudesse dar uma oportunidade.
Nunca conheci ela , mal tenho lembranças se já vi uma foto na vida.
Chegando lá o mesmo comentário de sempre:
-Nossa mas o amigo da Rubria é baixo!
Naquela de sim ou não, concordaram me admitir no “casting” da agência .
Mais de um mês sem nada previsto (financeiramente falando), liguei para a agência comunicando o meu retorno para o ES, foi quando tudo mudou!:
-Uai não te ligaram? tem um trabalho na sua agenda, mas você vai voltar ne?
Quarta-feira que vem para Siemens Mobile, r$1.500 reais.
– Não! vou em casa , mas volto na quarta-feira !
Daí por diante nunca mais fui o mesmo, trabalhando em São Paulo até 2014
Nesse intervalo estava impulsionado a morar fora, tentar ser modelo por outras bandas. No caso queria também aprender o inglês , que sabia da importância na vida.