Na época da escola, onde fiquei longe de confusões por ter medo de algo que comprometesse a aparência, mesmo sem pensar no futuro profissional na moda, passei esse período sem nenhuma confusão, provavelmente pela segurança que o judô proporcionava.
Sabia também que avariar a “ latinha “ ,que possivelmente seria útil na profissão que se revelava . Um golpe infeliz ou alguma possível desavença , poderia trazer sequelas para o resto da vida.
Na verdade a arte marcial me ensinava a ficar sempre de fora de confusões e com um metro e setenta e quatro , não era muito intimidador nas brigas, então era melhor nem testar as habilidades que o esporte me deu desde os 5 anos.
Essa temperamento manso me preservou principalmente por viver muito na rua , mas é claro que hoje com o aumento da violência e a imprevisibilidade das pessoas, fatalmente não teria o mesmo êxito, sem nunca se envolver em confusões que comprometessem a estética muito importante na profissão.
Na verdade quando estava com “pavio curto” no bate-boca e o oponente não ia as vias de fato uma situação pior não desenrolava Já quando sentia que poderia apanhar não implicava ainda mais , desconversando desse momento intempestivo.
Resumindo tive muita sorte nas minhas decisões ,como se tivesse destino escrito e bastava seguir consciente sem alterar para o caminho definido para ter sucesso profissional.
Digo isso porque me desliguei da moda no auge com um ano muito feliz de trabalho, mesmo estando 12 anos na cidade, tempo que poucos permanecem em atividade.