….foi por pouco. Morava em São Paulo e uma atitude na festa me deixou em “saia justa”.
Em uma boate que marcou época na “terra da garoa “vivia um bom momento na profissão, além de bem acompanhado nos relacionamentos amorosos. Nem era sempre assim mas devido a companhia que chamava atenção ,fui abordado por um lutador muito conhecido que hoje não está entre nós.
Na verdade queria azarar as meninas que estava no nosso grupo , ai falou para um conhecido que tinha passado o carnaval no sul comigo, para eu apresentá-lo ao “bando de modelos.
Como sabia que era de “encrenca “ falei para o conhecido que se estivesse interesse que fizesse como eu, tomando a iniciativa de falar com elas. Na verdade não conhecia ele pessoalmente, apenas os”BOs” que marcaram sua vida sempre presente nos noticiários policiais. Só depois fiquei pensando que poderia sobrar para mim pelo pouco caso que fiz com o lutador. A primeira reação que tive foi não me envolver por não ter o que falar para as pessoas. “Telefone sem fio “nunca foi meu forte ainda mais de quem se tratava , logo fui firme no posicionamento. Hoje fico pensando na sorte por ter tirado por menos a “fera”, pois se infezasse comigo ia ficar “caro para mim.“ Mas foi uma reação espontânea e firme que tomei no momento sem titubear, acreditando que não participar da apresentação fosse a melhor opção. As vezes penso em uma realidade e sem medir consequências simplifico as coisas que por considerando ser a melhor saída para solucionar o problemas. Não queria me associar a ele porque teria que mentir dizendo que conhecia aquela indivíduo“, logo imaginei que o conhecido poria “panos quentes” na situação, ufa. Projetando ao episódio de 2015 tive a mesma reação, quando vi a necessidade de evoluir no quadro de limitação de movimentos que vivia.
Acotdei do coma mais de um mês depois e sai andamento duas semanas seguintes , essa mobilidade foi o ponto de partida para a minha caminhada de recuperação. Em pouco tempo tive o hábito caminhar o principal exercício para tudo , salve exceções que locomoção seja impossibilitada. Já fazem anos que acordo muito cedo e logo vou à padaria organizando a mesa do café com tudo que poucas vezes vi na mesa de casa. Esse pontapé inicial trouxe uma dinâmica que favorece o passar do dia , já que acordo de madrugada.
Aproveito para treinar a coordenação motora executando todas as tarefas possíveis sem fazer barulho ou imprevistos casuais. Assim o dia vai sendo preenchido com tarefas que tomam tempo , desenvolvem a sensibilidade fina nos movimentos e livra de atividades desnecessárias para a minha evolução.