… que captei nessa pandemia. Assistindo televisão (que fiz muito nessa crise na saúde ) via imagens de São Paulo, em especial a zona leste, bairro periférico da cidade tinha visitas constantes por haver muitas confecções por lá.Apesar do preconceito pelo nível baixo do normal do trabalho às vezes surpreendia o resultado final . Após passar no teste com poucos modelos pensei: “ ninguém está interessado nesse job:”logo vai ser um “trabalho que não vai me render nada “ Tinha um ritmo do ofício foi ótimo ,imaginar desgastar minha imagem para futuros trabalhos. Sempre tive essa preocupação por considerar que ficaria taxado como um modelo “faz tudo “. Desde o Espírito Santo tive essa preocupação de não ser atrelado a uma marca brega e quando cheguei em São Paulo tive no ingresso da melhor agência do Brasil a continuação desse patamar.
Bom demais ter essa sensação mais de 20 anos depois que por mais que não tenha essa dinâmica como no passado a escolha rendeu uma paz de espírito para o resto da vida.
Ser acionado para grandes peças publicitárias, campanhas e catálogos que quase sempre rendiam algo que valorizasse a carreira foi uma preocupação que desenvoli em São Paulo.

Como estava sempre por ali era uma preocupação não ser falado por ter uma conduta popular demais. Gostava de ter um valor diferenciado e isso tive êxito durante os 12 anos.

Quanto vivia no Rio tive uma carreira de respeito tanto que quando era consultado para campanhas sempre estava envolvido em ótimos “jobs” . Numa delas uma agência do Espírito Santo tentou fechar e achou alto o valor argumentando ser tratar de um modelo capixaba, foi quando a “Booker” retrucou.

• Ele acabou de fechar uma campanha para uma marca de. Shampoo para veiculação na América Latina, logo o preço dele é esse.
• Muita sorte ser solicitado na época que estava com moral com a agência pelo trabalho que era um dos melhores da cidade.