De querer agradar a muitos ficou para trás e o melhor é que nada que perdi agindo dessa forma faz falta atualmente.

Tempo tenho ,mais que a tarde toda contribuindo para a família, se pelo menos não ajudar muito não comprometo seja financeiro ou preocupações com a minha ausência.

A vida toda fui meio “pesado” em casa , apesar de ser o mais leve possível . Nos estudos tinha desconto na faculdade 6 meses no ano com detalhe que localizava perto de casa, não gerando transtornos . No judo desde os 20 anos era faixa-preta, logo isento da mensalidade.

Após formado em 10 dias já estava em Santa Catarina para passar o “réveillon “ só retornando em fevereiro com a cabeça na profissão fora de casa.

Foram uma centena de viagens à trabalho, muita delas ganhando para viajar, raramente ligava para pedir ajuda , mesmo em apuros nas contas ( e não foram poucos momentos)., muito dessas ocasiões por viver uma vida desregrada ou inconsequente, se adaptando a qualquer realidade. Morar em apartamentos bacanas ou de favor na casa de alguém recém conhecido,“apart hotéis , foi a minha realidade nós 12 anos, sem contar que combinava com viagens internacionais algumas delas porquê estava cansado da sensação de perder tempo.
Não me arrependo de ser andarilho morando em mais de 10 lugares porque a vida de modelo somado às minhas característica inquieto favorecia esse estilo de vida.

E hoje esse contraste de quem eu era e como passo os dias em casa permite conhecer o dia-dia da família, sua dinâmica com seus afazeres, aproveitando para dar conta da minha evolução em relação a lesão do acidente automobilístico.