Melhor Dia Sempre

A comparação

Se tivesse a mania de dar valor para comparações não seria tão realizado como hoje. De repente seguiria um caminho de êxito profissional , mas jamais teria a satisfação pessoal que tenho hoje. Em tudo isso fez sentido na minha vida , desde esportes, família e resultados profissionais..

No judo me sentia mais fraco que os adversários, por mais atlético que fosse, tratando logo de usar outras formas de me equiparar competitivamente. Era saudável, treinava com regularidade , tinha fôlego por sempre estar condicionado para perder peso é estar apto a competir no mesmo dia.

Por treinar judô desde os 5 anos sempre tinha que dividir minha dedicação nos estudos e periodicamente esse equilíbrio era comprometimento. Mas nessa época não tinha a noção da dificuldade, logo obrigado a treinar tinha um compromisso com o desempenho. Até surgir um fator que motivasse as conquistas foram 5 anos sacrificando o físico e o psicológico que criasse um fator que elevasse as conquistas. Não ganhava nada que não fosse torneios medianos e até se tivesse alguém diferenciado parecia que estava competindo com uma “Rocha”.

Já na fase profissional o único trabalho que tinha me identificado era com a fotografia e mesmo assim a limitação física volta e meia me colocava em “check”. Não foram poucas as vezes que fui desligado do trabalho ou subestimado. Atuação nas telas não me sentia confortável para desempenhar a tarefa por ter um dicção afetada pela língua presa e o psicológico tímido.

A vantagem que essas dificuldades “forjaram o guerreiro “, tanto que na fase mais crítica da vida , devido ao acidente automobilístico, tive a visão de dificilmente do passado e não fiquei muito tempo me lamentando, “arregaçando as mangas” e buscando, sem perda de tempo, a evolução.

Hoje me considero melhor que antes desse túmulo , porquê o que perdi não me faz falta e o tanto que conquistei e vivi nesse período de reabilitação, me despertaram um sentimento de realização na vida , além de extremamente útil para a minha família.