Hoje fora do ritmo cotidiano é natural que os convites diminuam, mas apesar dessa atmosfera, sair ileso de tudo, depois de quase 20 como modelo internacional é bem melhor.

Lidar com a baixa na profissão não é fácil, mas melhor ainda é não ter que se alimentar de notoriedade decadente ou de oportunidades de “jobs”que fossem se interessantes no primeiro momento. Até fico surpreso com todos os ciclos que acabaram ma minha vida, desde profissionais , passando pelo laços afetivos e até muitos que o tempo corroeu. Gostava de sair , principalmente por viver 12 anos sozinho em São Paulo, ou seja toda semana era motivo para conhecer uma “balada” nova o uma abertura de um “poitará”, mas depois do acidente esse ritmo curioso saiu da minha vida. Até no começo tinha umas aparições na rua, mas que foram suprimidas pelo ritmo caseiro. Beber sair era uma vontade desde os tempos de adolescente, mas a maturidade veio logo depois do retorno ao ÉS. Hoje por mais que tenha necessidade a curiosidade deu lugar ao compromisso de servir a família. No máximo que tive foi uma empolgada viagem para SP que foi restringida pela minha mãe, pedindo para que volte para casa. Na verdade foi uma viagem tão perfeita que após o compromisso realizado, sobrou tempo para curtir a “trip” foi quando fui advertido para voltar.

Me lembro na chegada a São Paulo, pegando um táxi e saltando na redondeza do reduzindo o custo da viagem. Se tivesse embarcado no aeroporto sairia bem mais caro a corrida, mas devido a experiência no fluxo de lá, comecei a viagem economizando. Já são quase 4 anos que fiz essa viagem que está guardada por ser depois de 50 uma das melhores que já fiz, estou falando de 8 dias que ficaram na história. Fiz novas amizades, revi amigos e encontrei pessoas que tinham acabado de surgir na minha vida ,, participando de um jantar para mim. Sabe aquelas horas que você se dá conta que é a atração especial da ambiente cercado de pessoas ilustres? Então passando por isso da até vontade de retornar mas difícil ter uma impressão melhor que a do passado. Me lembro minha mãe ordenando que retornasse para casa, sendo que ficaria mais 3 semanas e retornando imediatamente. Ali vi o movimento que causei não só na cidade como na impressão que deixei em casa, conscientes que estava com tudo dominado. Não tinha 2 anos de todo o transtorno ,mais tarde entendia que minha mãe não merecia ter minha ausência por mais um pouco.

Só sei que a ordem foi” volte para casa”, mudei todos os meus planos, inclusive iniciaia do regresso e tratei de ser obediente.

Um dia conto detalhes dessa agitada viagem que foi uma das melhores da vida.