Melhor Dia Sempre

No começo estava preocupado

Também quase morri! A quase 9 anos passei por uma bifurcação que me levaria a lugares totalmente diferentes. Esse sentimento de polarização que vivi caminha até hoje, por não saber o q me espera, encarando o dia-dia com mais tranquilidade. Quando jovem eu era aguniado , já que não identificava nem um destino regular , como tem a maioridade das pessoas. Sabia que teria algo inusitado no caminho , já que nunca me senti “normal “de mais. Só que depois de voltar pelos 12 anos pelo mundo, a vida se tornou leve por viver em casa, sem compromissos comuns da idade e de bem em casa.

As diversas fases que vivi anteriores tiveram suas angústias, já que era um adolescente pouco estudioso , um atleta limitado e um profissional diferente Tinha a consciência que era uma profissão irregular e que se realizava longe do “habitat” natural que cresci. Hoje passada todas esses questionamentos, sinto que estou no melhor lugar para estar: com a família, estabilizado financeiramente, bem resolvido com as pessoas e sem nenhuma pendência com ninguém. Detalhe que 90% do mundo tem suas dificuldades , mas sinto que hoje aos 46 anos vivi uma vida incrível, pela forma que sou tratado por todos e pela dificuldade de chegar até aqui.

Engraçado é que ninguém reconhece isso já que estou solteiro a muito tempo, mas essa condição atual é muito melhor que na época que não vivia disponível. Falar o que dessa fase:: sigo gerenciando muito bem as coisas que posso controlar , sempre independente do mundo que nunca foi parecido comigo. Mesmo meu pai que sentia necessário que eu trabalhasse, depois de alguns exemplos, viu a forma que vivia e passou a admirar minha condição.
Me chamava de ilustre, volta e meia, imaginado o que fazia ter essa impressão. Sempre ocupado e com muitas responsabilidades , tinha o contra-ponto o seu filho que vivia com tranquilidade, sempre bem acompanhado e com acessos que chamavam atenção.

Uma vez, na reta final da sua vida, fomos cortar cabelo no salão que vou com frequência e na hora do pagamento , sacou a carteira, mas o dono falou que estava certo né não devia nada. Eu na mesma hora disse que não estava acostumado aquele gesto, mas logo recolheu percebendo que não havia mais nada para fazer. Eu nunca me senti” o cara” mas essa percepções vinha com atividade como essa. Como era dedicado no esportes , não pagava a faculdade integralmente, morei 12 anos em muitos lugares que custariam uma fortuna coma vida que levava e não dava trabalho em casa mesmo me encontrando desempregado. Ali começou a “cair a ficha” e tranquilizar com seu filho que era muito diferente dele mais igualmente responsável. Tinha acesso a tudo como compras , viagens e festas, fora eventos onde era homenageado com torneios esportivos.

Depois do retorno em 2015, tive a oportunidade de elevar o nível da família , mesmo não tendo um trabalho efetivo que dignificasse , mas a minha disponibilidade oferecia tempo , que para mim é o bem mais precioso. Aos poucos fui relaxando com essa vida “diferente “mas igualmente atribulada . Não é por ser livre que haveria de ser rotulado de forma pejorativa logo fui encontrando meu espaço na família, ajeitando o patrimônio que as vezes o dinheiro tinha dificuldade de organizar. Hoje tenho uma vida com menos ocupações, mas com mais responsabilidade , já que preciso estar saudável e com disponibilidade para qualquer função que surgir. Vendo que tive experiência em diversas áreas , mesmo não sendo sinônimo de trabalho, não quer dizer que não saiba fazer as coisas.