Depois de 9 anos e mais de 20 quilos depois do acidente o retrato do dia-dia de hoje me agrada. Principalmente porquê alcancei uma “velocidade de cruzeiro” que me deixa em paz com o passado longe de casa. Minha rotina fora de casa acaba no máximo às 10 horas da manhã, ficando a disposição da família seja tomando conta da casa, já que tem obra e muitas vezes nas tem ninguém e sobra tempo para ler um pouco, coisa que nunca fiz com frequência.
Essa dinâmica , por mais que difere das pessoas da minha geração, agrada a minha família que precisa da minha presença, já que sou o homem da casa. Na verdade sempre faltou a figura masculina entre nós, mas o destino me conduziu a este momento, sem programação definitiva mas procurando sempre ser útil em casa. Hoje tudo fez sentido , não sei pela presença , mas pelo satisfação de estar por aqui.
Como sou muito ativo vejo minha permanência no ambiente familiar um prazer que antes era um desafio, Vejo que era para ser quem eu fui e hoje vivo o destino perfeito projetado na minha vida.Nem nos melhores cenários visualizaria um momento tão feliz , principalmente por terá tranquilidade uma bandeira que nunca foi definida na vida. Como judoca e estudante era difícil me encaixar nas metas que viviam fora da zona de conforto. Já hoje é muito bom mudar o direcionamento , já que poucos conquistas teriam tanto sucesso no meio dia-dia.
Aquela ritmo desenfreado de lugar a uma vida de qualidade sempre idealizada no passado ,mas sem um acesso natural que tivesse um propósito que justificasse a permanência em casa. Fazia Brasil, Miami Milão sem nenhuma garantia de êxito, já hoje sempre tenho uma missão , já que precisam de um componente para tomar conta de tudo.