… precisava viver outras realidades para depois que passasse esse momento, ter certeza que tive o melhor desempenho possível. Inclusive arrisco dizer que em tudo que tentei fazer obtive um bom resultado, eliminando a sensação de que algo poderia ter feito melhor. Isso se deve a determinação em quase tudo colocando foco apenas na tarefa escolhida,como foi nos esportes em geral e na superação da lesão em 2015. Depois do acidente o único compromisso era com a minha “performance” para voltar a vida independente, graças ao suporte da família e se tivesse alguns dependentes para sustentar,dificilmente teria o recuperação que me desse autônomia em um prazo tão curto.
Os estudos em função de praticar vários esportes simultaneamente, sobrecarregava muito o período escolar, mesmo minha mãe falando que fui o único dos filhos que não dei trabalho.Tive dificuldade de fechar essa conta e graças a minha escolha em esportes houve uma ligação com o trabalho na moda futuramente, fato que dificultou a escolha de uma profissão mais valorizada, logo se tivesse me esforçado mais na escola hoje seria um profissional mais qualificado. Mas reprovar a 6ª série foi um acontecimento
que mesmo que tivesse potencial, mostrava que algo no percurso foi alterado. Viver feliz com a proposta escolhida desde cedo teve um peso muito maior por não me arrepender dessa opção em relação ao passado.

E hoje depois de viajar muito ,ter tempo todo com a família é um privilégio difícil de achar hoje em dia.