…Vendo o desespero para estar nas festas do rêveillon e de férias e assisto com indiferença todo esse movimento. Aniversário de cidades com tiroteio, outras folias pré -carnaval são palco desse clima em viver como se não houvesse amanhã mesmo que corram riscos. Como estou sempre com a televisão ligada vejo as mais diversas notícias entre elas roubos,acontecimentos que seifam vidas, além da baderna generalizada que no desespero em trabalhar, expõem a vida para levar comida na mesa.
Podem ser os programas direcionados para essas notícias ou o mundo que passa por uma crise mundial. Eu como já me diverti muito passo esses tempos de ostracismo como uma fase nova ,extraindo o que a de melhor no conturbado mundo . Hoje mesmo o almoço em família foi uma moqueca que avaliei sensacional , que nem sei se sempre foi assim mas tenho para mim que não era comum, mas a qualidade tem surpreendido a todos em casa e isso conforma que estou no momento certo e privilegiado com tudo na vida. Como poucos tive a profissão que sempre quiz viajando e ganhando para isso ,com liberdade e poucos compromissos, confirmando ter dado muita sorte de viver o sonho intensamente. Se tem pessoas contemporâneas a mim que vivem certinho como uma pessoa normal , encaro as consequências da minha escolha sem nenhum recentimento .É só tragédia notícia ruim , privações o tempo todo e mesmo as pessoas que estão bem, abreviam suas vidas com vícios de bebidas e costumes como se o mundo estivesse acabando. Realmente o baque com a crise na saúde foi grande, mas as coisas vão melhorar e não adianta ser imprudente porque um pequeno descuido os prejuízos poderão ser maiores.
Se eu dentro de casa passei por um grande aperto no começo das férias, imagina se expor em um mundo muito imprevisível.