Melhor Dia Sempre

Quando me falaram

Em 2015 ouvi dizer que viveria os melhores momentos da vida. Agora vamos por partes: sai de casa poucos dias de formado com uma passagem de ida e com 23 reais na carteira, achando que viveria o extraordinário, porquê achei que estava predestinado a isso..

Depois de 20 anos ou quase3600 dias não param de ter motivos de sobra para confirmar essa intuição. O melhor é que os melhores dias estava reservados para Vila Velha ao lado da minha família. Eu jamais imaginei que seria pivô da condição de melhor condição de vida para todos.
Imaginei que seria o engraçado é pouco comprometido com os afazeres de casa ou com importante compromissos exigidos para desfecho desse sentimento de inclusão, por ser “arruaceiro”. Mas o clima vivido por nós e os dias de festa entre a gente, tem minha participação com uma figura de destaque nos encontros. Nesse “gap” de 12 anos a família passou por momentos difíceis, mas coincidência fez que essa panorama mudasse logo depois do retorno.

Muita sorte ter esse comportamento inconsequente ou pelo menos imediato, assim não perdi oportunidades na vida fora e hoje dentro de casa. As minhas escolhas foram-nas melhores saídas que poderia ter vivido, considerando a qualidade que proporciono para todos nesses encontros. Para mim , esse ritmos “mão aberta “ e inconsequente foi a atitude protagonista, já que as vezes uma ação ou frase tem enorme repercussão na vida das pessoas. Minha vida poder ter desandado várias vezes, mas para mim esse comportamento “virou a chave “ para o melhor desfecho disso tudo. Se voltarmos à época do judô, a minha insistência no esporte me tornou um atleta de “alta performance “, com destaque excelente na faculdade, considerando minhas limitações na modalidade. Sair de casa dez dias depois da formatura em busca do sonho de trabalhar e voltar 12 anos depois realizado foi uma missão quase impossível, pelo grau de dificuldade que foi sair da zona de conforto. Como voltei para casa, teoricamente seria mais fácil, mas sem as habilidades e as competências que precisei fora de daqui. Vendo a dificuldade que é ter uma vida tranquila, me sinto privilegiado de sair ileso e contribuir para o clima da casa, que é o melhor possível. Recebemos mais pessoas em 1 ano que todos os anos que estive por aqui e se tevê alguém que agitou muito essa casa foi eu. Tinha festa que o portão ficava aberto pelo número de pessoas presentes e o alvoroço de carros na rua, que “rodava o quarteirão.” Considerando que a maioria mora em apartamento tive a possibilidade de reunir e aproveitar as dependências do meu lar, reunindo pessoas em dias históricos.

Agora eu entendo a notoriedade adquirida em too os lugares que passei, já que sempre abrias portas para registrar os momentos, fotografando muitos deles.