Fiz as contas e calculei que sempre passei o carnaval fora de casa, até 2014. Inclusive o último que vivi antes do acidente foi um dos melhores.

Rio de Janeiro mais de 40 graus , a galera toda do Espírito Santo por lá, rodando os blocos nos diversos bairros da cidade, obtendo um dos melhores que vivi por lá.Me lembro que hospedado na Lapa já era um lugar estratégico, rodando todos os bairros tradicionais e começando as 7 da manhã.

O melhor que vivi foi o último e no ano seguinte estava de cima, me faz encarar esse contexto como uma fase que passou, apesar de todo ano haver folia. Rodava de bloco em bloco, ônibus e táxi o tempo todo, almoçava quando conseguia, mas mesmo bem escoltado sábia que era um mundo que não estava acostumado. Vejo os pessoas de todas as idades viajando para curtir o período de folia, me sinto livre para descansar , inclusive de coisas que esotérico habituado a fazer. Hoje tenho tudo para fazer o q bem entender nessa data, mas o desânimo ,o medo e a preguiça , são os pontos principais q pesaram para não me envolver em viagem nenhuma.

Será muito bom ficar à disposição em casa, já que será o primeiro que ficarei 100% por aqui. Estranho amadurecer para as prioridades hoje, depois de 8 anos do acidente. Me lembro que no ano seguinte ao acidente já estava na folia de novo, apesar de uma semana depois ir para Brasília e dar um passo importante na minha evolução. Hoje me encontro na fase mais segura, com autonomia das funções, mas desligado da festa que me jogava todo ano.